quarta-feira, 15 de junho de 2016

Apoio digital ao Professor - Ferramentas da WEB 2.0

Apoio digital ao Professor - Ferramentas da WEB 2.0


O cotidiano da sala de aula é, por si só, extenuante. O professor está sempre sobrecarregado com aulas para planejar, provas para corrigir, cursos de atualização para fazer e, com tudo isso, nem sempre é fácil acompanhar os lançamentos tecnológicos que podem facilitar e otimizar o seu tempo.
Manter na web um site que será abastecido com conteúdo de maneira constante não é uma tarefa complicada nos dias de hoje. Atualmente, há inúmeros serviços de armazenamento e hospedagem, garantindo agilidade, segurança e estabilidade de maneira acessível para a sua página. Além disso, se o espaço não pretende ter apenas conteúdos fixos, mas também (e principalmente) uma atualização dinâmica de conteúdo (como um site de notícias, por exemplo), você vai precisar de um bom gerenciador de conteúdo. Para isso foram desenvolvidos os sistemas de gerenciamento de conteúdo, também conhecidos por sua sigla em inglês CMS. Leia também: O que é CMS (Content Management System)? Os CMS servem para sites em que a adição de novos conteúdos é constante, o que demanda organização e também mais facilidade na hora de modificar ou até mesmo remover alguma coisa. Existem várias aplicações do tipo oferecidas gratuitamente na web e se engana quem pensa que as opções gratuitas sejam simples demais ou com poucos recursos, pois vários sites grandes da web fazem uso de CMS deste tipo. Nós preparamos uma lista com cinco dos principais nomes do ramo e que oferecem seus recursos sem cobrar nada do usuário.
Para ajudar os professores interessados nos novos recursos disponíveis pela web, o Porvir organizou uma lista com 12 ferramentas em português e inglês de apoio à prática da sala de aula. Entre os recursos estão redes sociais que ajudam na comunicação com alunos, plataformas que permitem aos professores criar, compartilhar e até mesmo vender materiais de ensino; outras que auxiliam a produzir e gerenciar calendários de aulas. Há, também, blogs que ajudam os educadores a preparar suas aulas de história ou matemática, aplicativos que ajudam o docente a gerar métodos simples de desenhos e diagramações durante as aulas e até mesmo plataformas que reúnem conteúdos em animações e simulações, divididos por nível de escolaridade e disciplina. Confira as ferramentas. 
Em português:
A rede social ajuda os professores a compartilhar material multimídia, organizar fóruns, gerir projetos educacionais, estabelecer calendário de atividades, dar notas e condecorações aos alunos e acompanhar sua frequência e participação nas atividades. A plataforma chegou este ano a 12 milhões de usuários.
É um aplicativo que pode ser utilizado pelo professor para gerenciar e organizar os temas de cada aula. A partir do próprio celular, ele pode criar notas, salvar pesquisas, gravar áudios e organizar os materiais de aula. Além disso, ao adicionar qualquer recurso a sua conta, a agenda é automaticamente sincronizada e disponibilizada em todos os computadores, telefones e tablets que o professor usar. 
O blog ajuda professores de história a preparem suas aulas a partir de resumos de matérias, videoaulas, jogos, visitas virtuais em 3D a museus e outros ambientes, além de exercícios específicos para pré-vestibulandos e concurseiros.
Redu 
A plataforma contém materiais de ensino e aprendizagem que estão em domínio público e que podem ser utilizados em qualquer disciplina. No site, o professor encontra conteúdos educacionais de ensino fundamental, médio e superior. O educador também pode criar ambientes virtuais de aprendizagem gratuitos. E, em breve, será possível ainda utilizar diferentes recursos educacionais abertos dentro desses ambientes.
A Rived (Rede Internacional Virtual de Educação) é uma plataforma desenvolvida pela Seed (Secretaria de Educação à Distância), do Ministério da Educação, que reúne conteúdos de nove disciplinas diferentes como física, química ou biologia, desde o nível fundamental ao superior. O professor pode pesquisar os materiais por nível de escolaridade e disciplina ou até mesmo por palavra-chave. Além disso, os recursos estão disponíveis para download.
Em inglês:
É uma rede social na qual o professor pode se comunicar com seus alunos por mensagens de texto, e-mail ou chat. Com ela, eles podem fazer enquetes ou até mesmo programar lembretes para os alunos. 
A ferramenta, desenvolvida pela Microsoft, ajuda na preparação de exercícios variados dentro de uma mesma matéria. O professor cria, por exemplo, um modelo de problema que os alunos precisam resolver e, automaticamente, a ferramenta gera uma série de exercícios que seguem a mesma lógica e o mesmo nível de dificuldade.
O aplicativo, disponível para download no iTunes, transforma o iPad do professor em uma lousa digital gravável. Por meio dele, é possível criar vídeos, trabalhar animações, gerar gráficos e desenhos ilustrativos que podem ir do recorte de um vulcão em erupção até uma estrutura de DNA.
A plataforma reúne gratuitamente recursos como publicações, planos de aulas, vídeos, listas de livros e outras dicas que auxiliam os educadores a encontrar melhores formas de trabalhar a história com seus alunos e, especialmente, a lidar com temas relacionados à injustiça.
Neste site, o professor pode encontrar diferentes conteúdos – divididos por níveis de escolaridade (da educação infantil ao ensino superior) e organizados por meio de comunidades (arte, música, teatro, educação especial e outros). A plataforma reúne ferramentas e recursos como dicas, conferências, vídeos, depoimentos, grupos e blog por áreas temáticas.
A plataforma oferece recursos gratuitos em vídeos que orientam o professor a aprimorar técnicas para o ensino de matemática (do ensino fundamental ao nível superior), língua inglesa e artes. Os professores também podem baixar slides com conteúdos ou aprender como criar calendários para gerenciar suas atividades. 
A plataforma é uma espécie de “mercado aberto” que permite aos professores encontrarem gratuitamente, comprar ou vender recursos educacionais entre si. Os materiais são diferenciados por níveis de escolaridade e disciplinas específicas.

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